Espetinhos de Escorpião pelas ruas de Beijing e um visto de graça por 144 horas. Bem vindos a China!11/30/2018 Famosos por adorarem os vinhos de Bordeaux e comprarem Chateaux na França, os Chineses também produzem seu próprio vinho. Saindo do Japão, passamos por Seul e logo fomos, sem visto, até Beijing. Existem algumas cidades na China que fornecem o visto de trânsito, concedido no aeroporto, sem custo e que permite ao viajante ficar até 144 horas na região. Foi com este visto que visitamos Beijing. Contratamos a beijingimpression.cn para um tour privado de 3 dias, sem aquelas paradas em lojas para turistas e sem ter que esperar por 40 pessoas em um ônibus. Mas o que fazer em 144 horas em Beijing? No primeiro dia visitamos o Summer palace, um conjunto de templos que era o jardim imperial na Dinastia Qing. De lá fomos ao Lama Temple, que guarda uma impressionante estátua de Buddha, de 60 pés, feita com uma única árvore chamada Sandalwood. Finalizamos o dia com um almoço tradicional Chinês em Old Hutong, onde a atmosfera da antiga Beijing ainda sobrevive. No dia Seguinte visitamos a muralha da China, sendo a parte Mutianyu, a menos ocupada por turistas. Na Saída das muralhas, existe um Subway que vende comida Chinesa. As melhores pedidas são o Kung Pao Chicken e Tofu. Seguimos para visitar as Ming Tombs, um complexo de tumbas de imperadores. E ainda deu tempo para uma passada no Beijing zoo para ver os Pandas. No terceiro dia visitamos a Tian’anmen Square, o maior espaço publico da terra, onde se pode ver o corpo embalsamado de Mao Tse Tung. Passando pela Square, chegamos na Forbidden City, o lugar mais visitado de Beijing. Depois do almoço fomos ao Temple of Heaven, conhecido por ser um local de oração utilizado pelos imperadores e um dos lugares mais fotografados da China. A noite fomos no Donganmen Night Marketing, onde podemos encontrar algumas “guloseimas”. Escorpião, cobra, lagarto, larvas… o ideal é já andar com uma cervejinha na mão, pois algumas vezes você vai precisar dar um “empurrãozinho”para descer as iguarias. E quanto aos vinhos? Os Chineses são famosos por esbanjar na compra de seus vinhos, comprarem sempre os mais caros Bordeaux em suas viagens a França e inclusive são conhecidos por adquirirem Chateaux inteiros na Europa. A maior região produtora da China se chama Yantai-Penglai, com mais de 140 vinícolas produzindo 40% do volume total Chinês. As marcas mais conhecidas e que podem ser encontradas facilmente são Changyu, Great Wall e Dynasty, com vinhos de entrada, até produtos mais elaborados passando dos $70 dólares. Em Setembro de 2011 China deu um grande passo para o mercado mundial, quando a vinícola Ningxia Helan Qingxue, ganhou o Decanter World Wine Award’s Red Bordeaux Varietal, com seu 2009 Jiabeilan Cabernet Sauvignon blend. A fixação por Bordeaux é tamanha que em Dezembro de 2011, em Beijing, na competição chamada “Bordeaux against Ningxia” especialistas da França e China, em uma degustação de vinhos Franceses e Chineses, elegeram em um teste cego 5 vinhos que consideravam ser os melhores. Destes 5, 4 eram Chineses. Mas enfim, em uma viagem a China é quase impossível você não provar dois tipos de vinhos: O Dragon Seal, que está em todos os restaurantes e é servido nos voos na China; E o Great Wall, que você encontra na muralha, no supermercado, no posto de gasolina… A cultura Chinesa é meio esquisita... o choque cultural quando se vem de uma visita ao Japão é grande. Se você pensa em visitar a Ásia, deixe o Japão por último, caso contrário sempre irá falar: É legal, mas o Japão é melhor.
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Andre & Karla
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