Simples, clássica e elegante, esta combinação pode ser encontrada em abundância na capital Catarinense. Em Florianópolis existe uma disputa que poucos sabem… Qual a melhor ostra, a do Norte da Ilha ou a do Sul da Ilha? Santo Antônio ou Ribeirão? Em ambos os locais encontramos um variedade incrível de preparações, ostras depuradas in natura e de alta qualidade. Desta vez visitamos Santo Antônio de Lisboa, um dos distritos mais antigos de Florianópolis. Localizado a 15 km do Centro, no caminho para as praias do norte. O local teve um papel importante na colonização da cidade e ainda preserva muitas casas e construções históricas. Antigamente o bairro, que ainda preserva ruas estreitas, era chamado de Freguesia de Nossa Senhora das Necessidades e foi uma das principais portas de entrada dos imigrantes na região, vindos principalmente da Ilha dos Açores, em Portugal. O local também já serviu como porto e posto de alfândega, recebendo comerciantes e embarcações estrangeiras. Hoje recebe turistas locais e estrangeiros para desfrutarem de uma linda paisagem e gastronomia requintada em um dos principais polos gastronômicos de Florianópolis. Logo na chegada ao centrinho histórico do bairro, uma placa em azulejo, tipicamente portuguesa, conta um pouco da história: “Em 11 de janeiro de 1968 foram concedidas as primeiras sesmarias desta terra ao padre Matheus de Leão e a algumas famílias portuguesas. Em 1748 vieram os açorianos em grande número para ocupar e garantir o território. Foi elevada à categoria de Freguesia, por D. João V, em 27 de abril de 1750 com o nome de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida. Em 1948 recebeu o nome atual, Santo Antônio de Lisboa. Sua riqueza cultural é o resultado da vida, trabalho e costumes dos carijós, portugueses, africanos e tantos outros mais que, até hoje, aqui constroem um modo de vida simples, fraterno e hospitaleiro. “ Em nossa visita a Santo Antônio, fomos recebidos pela Carla, a proprietária de uma das maiores fazendas marinhas da região, onde é possível conhecer todo o processo de produção de uma iguaria, que é orgulho dos florianopolitanos, as Ostras! A empresa familiar teve início há quase 30 anos, com a produção de ostras. O Sr. Luiz Carlos, pai de Carla, que era então pecuarista, iniciou o cultivo por meio de um programa da UFSC que até hoje fornece as “sementes” cultivadas em laboratório. Estamos falando do grupo Freguesia, que conta com produção e um restaurante com mesmo nome na frente da praia, onde servem as ostras colhidas na fazenda marinha. Atravessando a rua, este ė o “pátio” do restaurante, na sombra e espumante fresco. A direita esta a igrejinha edificada entre 1750 e 1756. O restaurante possui certificação do MAPA (ministério da Agricultura), o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI) e o SIM, Sistema de Inspeção Municipal, da prefeitura de Florianópolis. Conseguir e manter a certificação é um trabalho que exige atenção a todas as etapas do processo. As inspeções são rigorosas e ocorrem a cada semana. É preciso ter total rastreabilidade do produto, do cultivo ao manejo e à venda. Todo o processo produtivo leva de 4 a 10 meses, um know-how único da ilha, pois as ostras são originárias do Japão, e levam cerca de 3 a 4 vezes mais tempo para poderem ser consumidas no país de origem. As primeiras sementes de ostras foram trazidas para a Ilha de Santa Catarina ainda nos anos 1980. A fazenda marinha fica logo à frente ao restaurante. A "experiência freguesia”, conta com um passeio de barco para conhecer a produção, seguida da degustação de 10 pratos de um produto orgânico, que vai do processo de cultivo até a mesa em questão de horas. Já que nossa matéria fala de um clássico, Ostras & Espumantes, fomos para a degustação de dez versões de ostras: gratinada, ao bafo, espetinho, pastel, à dorê, alho e óleo, espaguete, strogonoff, risoto e a ostra exótica, in natura, aberta na mesa e temperada apenas com limão. Aliás o strogonoff de ostras com espumante foi espetacular. O Freguesia realmente supera as expectativas trazendo estas preparações aos clientes. Tudo isso harmonizado com um dos melhores espumantes do Brasil, o aclamado Cave Geisse, 70% Chardonnay, 30% Pinot Noir, método tradicional colheita manual e 24 meses de guarda. Geisse nos trás um espumante seco e fresco, com acidez equilibrada, toques tostados, mel e damasco que caíram perfeitamente com as ostras do Freguesia bar. A família Geisse tem como alicerce o Sr. Mario Geisse, contratado pela Chandon em 1976 para abrir o mercado da empresa na América Latina. Nos seus primeiros anos em terras brasileiras, já pôde ver o potencial do Sul para a produção de espumantes de excelente qualidade. Dessa forma, após anos de dedicação e pesquisa de solos, fundou em Pinto Bandeira a Vinícola Família Geisse. Hoje os espumantes da família Geisse recebem o selo D.O. Altos de Pinto Bandeira e são reconhecidos mundialmente por estarem na única região do “novo mundo” que recebe o certificado de Denominação de Origem. Além disso, adquiriram respeito de muitos experts no assunto, que a consideram a produtora dos melhores espumantes da América do Sul. Não poderíamos ter este produto em mãos sem uma taça que siga os padrões. E o recipiente que nos proporcionou esta experiência foi a taça da “Coleção Premium Etoilė” da marca italiana Italesse. A Italesse oferece produtos importados, de design, claramente diferenciados no mercado e ainda são sustentáveis por não conter chumbo.
Esta linha de taças sensoriais foram desenvolvidas em parceria com os grandes Master Chefs da França. A altura da taça “Sparkle” ė inspirada no flute, com tecnologia pull-stem, onde a aste e o bojo da taça são produzidos em uma única peça. O corte da borda ė feito a laser, garantindo maior sutileza. Outro grande diferencial, é a tecnologia de 7 pontos de perlage gravados a laser, favorecendo a formação das borbulhas. A taça mais bojuda é uma tendência para os apreciadores de espumantes. Além de oferecer maior área para percepção de aromas, ela permite que o gás da bebida se expanda de forma mais eficiente antes de chegar ao nariz, ao contrário das flute, que o faz de forma mais acelerada. São perfeitas para os espumantes com perlage mais prolongada, produzidos pelo método tradicional, como o Cave Geisse Nature. Este modelo ainda ativa uma das partes ritualísticas da degustação dos vinhos que até pouco tempo atrás era vetada aos espumantes: Girar a taça! Isso mesmo, antigamente girar uma taça de espumante, além de ser impraticável com as flute, era motivo de chacota dos famosos enochatos, dizendo que espumante não se gira na taça pois se perde o CO2. Porém, segundo enólogos, donos de vinícolas e estudiosos com quem conversamos, enquanto giravam suas taças de espumantes, uma giradinha na taça bojuda libera os aromas atrapados por anos pelo método champenoise e não faz tanta diferença na perda de gás quanto um espumante que é servido fora da temperatura (quente), por exemplo, ou de uma altura muito longe da taça (Aquele famoso: serve, espuma, espera…serve, espuma, espera…). Podemos afirmar que neste padrão de formato, a Italesse Etoilė Sparkle bate qualquer outra. Fica a dica de investir em taças de qualidade que elevarão sua experiência sensorial a outro nível. Mas qual o segredo da combinação Ostras & Espumantes? Um estudo da Universidade de Copenhague diz que a resposta pode estar no sabor umami, que junto com doce e salgado, é um dos cinco sabores básicos detectáveis pelas papilas gustativas humanas. Os níveis nos espumantes podem não ser perceptíveis por si só, mas quando consumidos com ostras, desenvolve-se uma ‘sinergia umami’ que torna o emparelhamento particularmente atraente, diz o estudo publicado na Nature, Scientific Reports . Independente da justificativa, esta talvez seja uma das combinações mais elegantes na gastronomia mundial.
https://www.italesse.com.br/produto/taca-de-vinho-espumante-e-champagne-7-pontos-perlage-etoile-sparkle-box-6-unida/382650 Salud!
3 Comments
Isabel Branco
2/7/2023 03:56:35 pm
Muito interessante e belas fotografias! 👌
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Andre & Karla
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