Passamos pelas cidades de Matsumoto, Narai-Juku, Nagoya e muitos templos, até chegar na bela Kyoto. Depois de uma ótima experiência no Mont Fuji, que contamos aqui: https://www.locoporvino.com/blog/o-mistico-mont-fuji-e-as-vinicolas-da-regiao-de-yamanashi Seguimos para Kyoto, passando por interessantes cidades… A primeira foi Matsumoto, onde demos uma bela caminhada até o Matsumoto Castle, considerado um dos 5 castelos designados como “”tesouros Nacionais do Japão”. E se der sorte, ainda encontra um Samurai pelo caminho... No caminho provamos um tipo de “pão de ló” chamado Baumkuchen, ou bolo de árvore (pelas camadas que se assemelham a um tronco), de provável origem alemã, porém adotado pelos Japoneses. Com base de açúcar, ovo, manteiga e farinha integral, pode levar sabores como o de carvão de bamboo. Provamos esta iguaria que realmente é deliciosa e cara! Uma fatia sai por 20 dólares. De Matsumoto seguimos para a antiga cidade de Narai-Juku. Esta cidade está protegida nacionalmente por sua arquitetura e possui pouco mais de 1km de área protegida. A comida local é o “Soba Noodles”, um macarrão fino, feito com trigo-sarraceno. O Soba pode ser servido em caldo quente, como um noodle soup, ou gelado acompanhado de dipping sauce. Pedimos um Soba quente, com champignons selvagens. No Japão os Noodles são servidos de diferentes maneiras e feito de diferentes farinhas de acordo com as regiões. Próxima parada foi Nagoya, fantástica pela gastronomia! Existem dois pratos principais em Nagoya, um muito comum entre todos, o outro nem tanto… Provamos as famosas asinhas de frango de Nagoya, chamadas de Tebasaki. Parece um prato normal, até que você prove o tempero do local mais famoso da cidade, o restaurante Yamachan. Com toques de especiarias, pimenta e gengibre, estas asinhas são as preferidas pelos locais. Tem até explicação sobre a forma correta de se comer as asas de frango. Só então descobrimos que sempre comemos da forma errada. São tão boas, que os donos criaram um processo para vender as asas a vácuo nas estações de trem. O outro prato é considerado uma iguaria no Japão, especialmente em Nagoya. São as enguias elétricas grelhadas. Um dos peixes mais caros do mercado, a forma tradicional de servir as enguias, são grelhadas e com um molho especial, apenas sobre arroz. O melhor local para comer esta maravilha (um dos melhores peixes que já provamos), é o restaurante Maruya Hoten, que fica na própria estação de trem de Nagoya. Geralmente com fila de espera de 1 hora e com pratos individuais a partir de $23 dólares. A espera vale muito a pena, acreditem. O local a ser visitado se chama Nagoya Castle, uma construção dos anos de 1500, porém revitalizada muitas vezes por terremotos e um grande bombardeio na segunda guerra mundial, onde a força aérea americana praticamente destruiu o castelo. Em frente ao castelo, você pode provar um Ninja Ice Cream! De Nagoya para Kyoto, pegamos um trem bala, que chega a velocidades de até 320km/h. Kyoto já foi a capital do Japão, e guarda muitos templos, castelos, palácios e com certeza está entre uma das cidades que devem ser visitadas em uma trip ao Japão e assim como Tokyo, pede no mínimo uns 3 dias de visita. Começamos nossa visita, com uma caminhada de 4km morro a cima, entre os Shrines, no templo de Fushimi-Ku Inari Taisha Shrine. Inari é o Deus do arroz, porém empresas e comerciantes, costumam reverenciar este Deus, então cada Shrine do trajeto, foi doado por alguma empresa. O passeio pode levar até 2 horas e você passa por incríveis 10 mil Shrines. Em frente a entrada esta uma orgia gastronômica, é tomar um probiótico e meter bala... Outro ponto imperdível foi o Sanjusangen-do Temple. Um incrível complexo de 120 metros com 1001 estátuas de Kannon, o Deus da compaixão, datadas de mais de 800 anos. Podemos tirar fotos apenas por fora… Mas abrimos uma exceção e buscamos uma foto na internet que não é nossa, para terem uma ideia do templo. * Imagem do site jw-webmagazine Entre um templo e outro fomos na Fushimi Sake Brewing District, onde visitamos a Gekkeikan Okura Sakê Museum. Um museu e fabrica de Sakê, onde você aprende passo a passo como se faz este vinho de arroz, e no final ainda degusta alguns Sakês. Sakê é a bebida mais popular do Japão. Conhecida como vinho Japonês, é obtida através de arroz fermentado. Mas, ao contrário do vinho, que é produzido através da fermentação dos açúcares presentes na uva, Sakê é produzido mais como uma cerveja, onde o amido é convertido em açúcar e então fermentado em álcool, que pode chegar a até 20%. O copinho de Sakê é chamado de Sakazuki, onde bebida pode ser servida a temperatura ambiente ou levemente aquecida. Compramos um mini barril de Sakê, cheio é claro, uma ótima lembrança do Japão. A vida noturna de Kyoto está em Gion e Pontocho, bares e lojas para todos os lados, que desembocam em um templo chamado Yasaka Shrine. A dica é sair comendo espetinhos de Kyoto beef, raiz de Lotus, ovo de codorna, videira, e outras comidas exóticas pelos bares de Pontocho. No dia seguinte, fomos a Arashiyam, uma floresta de Bamboo. De lá seguimos para o Golden Templo, chamado Kinkaku-ji. Um templo Zen Budista, considerado uma das construções mais populares do Japão. O Templo foi construído a partir de 1397, porém queimado por um Monge de 22 anos, no ano de 1950. Foi reconstruído e coberto por folhas de Ouro. Com o Reflexo do Sol, realmente é uma construção hipnotizante. Para finalizar o dia e o passeio em Kyoto, visitamos o Nishiki Market. Conhecido por oferecer os tradicionais pratos de Kyoto, é chamado de Kyoto’s kitchen. Você vai encontrar passarinho assado... Mini polvos, com ovo de codorna para preencher a cabeça. “Meio cruel não?” Croquete de Kyoto Beef Y otras cositas mas… Vale a pena perder algumas horas degustando algumas delicias locais, neste mercado que teve sua primeira loja aberta no ano de 1310.
E segue a trip... Arigato!
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Andre & Karla
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